terça-feira, 23 de novembro de 2010

O Estado e as Leis

Detran-RJ, Niterói

A desordem pública parece que começa mesmo pelo Estado. Quando as instituições públicas não desobedecem às leis, e isso é uma exceção, cerram os olhos para quem o faz. Basta passar em frente ao Detran do Fonseca, Niterói, para constatarmos isso. São diversos veículos estacionados de forma irregular na Rua Desembargador Lima Castro, sob a batuta de um "vaga certa" clandestino, ou seja, de um flanelinha.


Segurança Pública

Desde ontem, podemos observar que as polícias Civil e Militar estão, efetivamente, nas ruas. Acontece, neste momento (16h20min), uma blitz em frente à delegacia do Fonseca, na Alameda São Boaventura. Durante toda a segunda e madrugada de terça-feira, vi carros da PM na Alameda e em diversos pontos da cidade. Há pouco, também vi algumas patamos na Desembargador Lima Castro.

Acostumados que estamos com a omissão do Estado no que se refere à questão "segurança pública", temos a impressão de que, agora sim, a coisa está funcionando. Mas não é bem assim. Esse efetivo que está na rua é o mínimo necessário a uma rotina em todo o Estado do Rio de Janeiro. Vivemos, agora, o mínimo da normalidade de segurança. Já já, voltamos ao normal, ao estado de calamidade pública.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Uma Instituição Fora da Lei

Um furgão atravessado no meio da calçada e um pequeno auditório impedia a passagem de pedestres (26/10/2010, em torno das 14h).


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Hoje, em torno das 14h, deparei-me com esse cenário montado em frente à Faculdade Cândido Mendes, na Rua Leopoldo Fernandes Pinheiro, 517 - Centro de Niterói.

Trata-se de um verdadeiro exemplo de desrespeito às leis e aos direitos do cidadão.

Vale ressaltar que há um quarteirão desse local fica localizada a sede da Prefeitura de Niterói.


Para fazer essa foto eu fui para o meio da rua.


(Clique na Imagem para ampliar).


Alô prefeitura! Alô Cândido Mendes! Virou zona?...


(Clique na imagem para ampliar).

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Barcas S/A

A preocupação com o turista, ou com o turismo, no mundo inteiro, é notória. A gente percebe isso em locais públicos por toda a Europa, por exemplo. Aeroportos, estações de trens ou de transporte aquaviário procuram sinalizar toda a informação necessária ao turista.

Ontem, necessitando atravessar a Baía de Guanabara com destino a uma das cidades turísticas mais famosas do mundo, o Rio de Janeiro, pude observar nas estações das barcas, tanto de Niterói quanto do Rio, nenhuma preocupação nesse sentido.

Não existem avisos em inglês. Algumas poucas placas com informações somente em português. Aqui, na terra da bala perdida, o turista fica, literalmente, perdido também.

E vale ressaltar que esse investimento, de retorno tão imediato, seria irrisório.

Alô Barcas!!!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Farol Baixo

Não é a primeira vez que falo desse assunto. Agora, entretanto, serei mais efusivo.

Estou sempre perguntando qual o motivo pelo qual quase todos os ônibus e táxis de Niterói andam somente com lanterna acesa durante a noite. E muitos veículos particulares também. Em qualquer via da nossa cidade, se a gente para para observar, percebemos que alguns poucos veículos trafegam com os faróis acesos durante a noite. A diferença entre uma lanterna e um farol baixo, durante a noite, é muito grande na questão da segurança de motoristas, passageiros e pedestres.

O que parece é que estão querendo economizar energia, talvez para uma conta mais módica no final do mês. Piada? Não sei. O que sei é que como pode um cidadão abrir mão de uma ferramenta de segurança de uso tão simples? Qual o motivo?

Outra questão que me salta é sobre de quem é a responsabilidade, na esfera municipal, de fiscalizar e aplicar multas para as infrações de trânsito. Porque essas infrações acontecem o tempo inteiro na frente de agentes de trânsito da prefeitura como se fossem procedimentos normais.

Os ônibus, assim como quaisquer veículos automotores, devem circular com os FARÓIS ACESOS DEPOIS QUE ANOITECE. Mas no caso específico dos corredores viários, eles têm, também, que manter os faróis acesos durante o dia. Caso da Alameda São Boaventura, Feliciano Sodré, Rua da Conceição e Rua Dr. Celestino, por exemplo (Parágrafo Único do Artigo 40).

Não obedecem o Código de Trânsito Brasileiro, no que tange ao seu Artigo 40, e seguem sem que as autoridades tomem qualquer providência.

A seguir, o Artigo 40 do CTB:

"Art. 40. O uso de luzes em veículo obedecerá às seguintes determinações:

I - o condutor manterá acesos os faróis do veículo, utilizando luz baixa, durante a noite e durante o dia nos túneis providos de iluminação pública;

II - nas vias não iluminadas o condutor deve usar luz alta, exceto ao cruzar com outro veículo ou ao segui-lo;

III - a troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de tempo, com o objetivo de advertir outros motoristas, só poderá ser utilizada para indicar a intenção de ultrapassar o veículo que segue à frente ou para indicar a existência de risco à segurança para os veículos que circulam no sentido contrário;

IV - o condutor manterá acesas pelo menos as luzes de posição do veículo quando sob chuva forte, neblina ou cerração;

V - O condutor utilizará o pisca-alerta nas seguintes situações:

a) em imobilizações ou situações de emergência;

b) quando a regulamentação da via assim o determinar;

VI - durante a noite, em circulação, o condutor manterá acesa a luz de placa;

VII - o condutor manterá acesas, à noite, as luzes de posição quando o veículo estiver parado para fins de embarque ou desembarque de passageiros e carga ou descarga de mercadorias.

Parágrafo único. Os veículos de transporte coletivo regular de passageiros, quando circularem em faixas próprias a eles destinadas, e os ciclos motorizados deverão utilizar-se de farol de luz baixa durante o dia e a noite."

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Viação Santo Antônio

Hoje, exatamente às 13h30min, o ônibus da Viação Santo Antônio, registro NIT 08-151, na fila do corredor de ônibus da Rua da Conceição, no ponto em frente ao Niterói Shopping, buzinava insistentemente.

O motorista, um senhor já de ralos cabelos brancos, demonstrava muita irritação com a lentidão da fila. Assim, não se cansava de buzinar, como se sua atitude fosse acelerar o movimento. Enquanto isso, passageiros e pedestres tinham que aguentar o desabafo de um profissional visivelmente despreparado.

Alô Viação Santo Antônio!!!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Balançando o Corredor Viário

Caminhamos para dois meses da inauguração do Corredor Viário da Alameda São Boaventura. Nesse período, pude perceber que os transportes coletivos ganharam tempo para cruzar a via. Pelo menos, o receio que eu tinha de ver uma fileira de ônibus e vans aguardando para entrar nos pontos se desfez.

Ponto para o investimento!

Mesmo antes da sua inauguração eu já havia constatado. Mas, depois das fortes chuvas que causaram tragédias em todo o estado e com consequências calamitosas em Niteroi, é definitivo: em momento algum houve problema no escoamento da água no canal da Alameda.

Por que, antes da obra, por anos a fio, tínhamos alagamentos em toda a extensão da Alameda São Boaventura?

Na época da inauguração eu estava viajando. Mas pude, pelos jornais, acompanhar o caos que se instalou no trânsito da cidade, além das informações que me passaram alguns amigos. É como se nenhum estudo de impacto tivesse sido executado e as autoridades contassem tão somente com a sorte... que azar!

Hoje, um fato é consumado: antes da obra, nós tínhamos hora do "rush". Hoje, o "rush" não tem hora. O trânsito é frenético "all day on and the biggest part of the night", entende? Isso mesmo. O tráfego sempre pesado da Alameda é um resumo do que acontece em toda a cidade.

Agora, se paramos para analisar friamente, com isenção, todo o contexto desse aspecto caótico, salta aos olhos um detalhe: tudo acontece muito mais por falta de educação de todos do que por quaisquer outros motivos. O não respeito às leis de trânsito, à sinalização, ao espaço do concidadão são os motivos que pesam realmente à desordem da nossa vida urbana... precisamos ser mais, mas muito mais urbanos!

Quando cada um de nós fizer a sua parte, o seu dever de casa, entender que precisamos respeitar o direito de todos, então, em um lugar muito melhor, poderemos sim, com veemência, cobrar daqueles que elegemos para nos representar e a todos governar.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Essa Nossa Polícia Militar


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Final de tarde tranquila em Niterói. Eu e uma amiga almoçávamos em um restaurante na Praia de São Francisco quando um carro da PM estaciona com as quatro rodas sobre o passeio.

O relógio marcava exatamente 18h55min, hoje, 20 de fevereiro. E mais uma vez, encontro a lei acima da lei. É como se a calçada fosse o pátio de viaturas de algum batalhão. E o cidadão, que paga seus impostos e espera do Estado a segurança e o respeito aos seus direitos, que se foda!

Mas ainda fica no ar uma pergunta: o que faziam na boate La Vie o cabo e o soldado da gloriosa Polícia Militar do Rio de Janeiro, depois de abandonarem a viatura? Alguém se habilita na resposta?


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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Alameda São Boaventura


Fonte: SSPTT.

Em meados do ano passado eu falei aqui da minha preocupação com o orçamento da obra do Corredor Viário da Alameda São Boaventura. Considerava, e ainda considero, que o valor informado não seria suficiente para a sua conclusão. As placas continuam lá. R$ 6.909.047,83 (quase 7 milhões de Reais).

Pergunto: qual o valor efetivo da obra?

Se eu tinha dúvidas antes mesmo de a obra começar, imagina agora, depois de esgotado o prazo para a sua conclusão (dezembro de 2009) e nada de corredor viário? Na Avenida Feliciano Sodré, agora que as equipes apareceram. O trabalho de recapeamento das pistas da Alameda ainda não está na metade.

O ponto positivo é que, desde o início dos serviços, o canal não transborda nos dias de chuva forte.

Vale ressaltar que essa é uma obra do governo estadual.